quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O macaco e a viola

Era uma vez um macaco muito desastrado.


Certo dia passou em frente a uma escola e as meninas começaram a gritar:
- Olha o macaco do rabo comprido.


O macaco foi ao barbeiro e pediu para lhe cortar a cauda porque as meninas gozavam com ele.

Já com o rabo cortado, voltou a passar na escola e desta vez as meninas gritaram:
- Olha o macaco do rabo cortado.




Muito zangado, o macaco voltou a casa do barbeiro e pediu-lhe o rabo. Mas o barbeiro disse que já o tinha enterrado.
Então o macaco roubou-lhe a navalha.


Encontrou uma mulher que estava a escamar peixe e deu-lhe a navalha.
Passado um bocadinho voltou atrás e pediu a navalha à mulher.
- Perdi-a. –Disse a mulher.
O macaco endiabrado roubou-lhe uma sardinha e fugiu.


Encontrou a mulher do moleiro que estava a comer pão seco. Deu-lhe a sardinha para ela comer com o pão.
Momentos depois voltou e pediu a sardinha à moleira. Como ela já a tinha comido ele levou um saco de farinha.


Pegou no saco de farinha e foi dá-lo à professora. Momentos depois voltou à escola e pediu o saco de farinha à professora.
Como a professora tinha feito pão com a farinha ele levou uma menina.

Pegou na menina e levou-a casa de um homem que trabalhava com violas. Momentos depois, regressou para levar a menina. Como ela tinha ido para casa do pai, o macaco levou uma gaiola.

Pegou na gaiola e ofereceu-a a um homem que fazia violas.
Momentos depois voltou a casa do violeiro.
Como a gaiola se tinha partido, o macaco levou uma viola e pôs-se a tocar e a cantar:


Do rabo fiz navalha
Da navalha fiz sardinha
Da sardinha fiz farinha
Da farinha fiz menina
Da menina fiz gaiola
Da gaiola fiz viola
Tinglintim, tinglintim
Eu já me vou embora.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Parabéns Rodrigo Murilhas

O nosso amigo Rodrigo Murilhas fez anos nas férias e hoje trouxe o bolo para festejar connosco.



Rápido como um trovão, é
o nosso amigo Rodrigo.
Dizer anedotas, para a todos fazer
rir, é a sua maior diversão. De
ir à escola
gosta muito, mas
o pequeno almoço, é a sua grande aflição.


Mil beijinhos de parabéns de todos nós.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Parabéns Rodrigo Silva

Hoje o Rodrigo Silva faz 8anos. Na escola houve bolo e muita alegria.










Rodrigo ,és um grande amigo!

O sabichão cá da sala.

De todos nós vais

Receber ,este poema feito com

Imensa amizade e dedicação

Gostamos muito de ti

Os nossos parabéns e mil beijinhos.

domingo, 16 de outubro de 2011

Dia mundial da alimentação







Hoje é o dia mundial da alimentação.


Ao longo desta semana falámos muito sobre a importância de fazermos uma alimentação saudável. Falámos também da importância de saber estar à mesa e saber viver em comum.



Como as coisas não andam lá muito bem na cantina, decidimos elaborar um panfleto com as regras do refeitório e oferecê-lo a todas as turmas.



Dia Mundial da Alimentação
16 de outubro de 2011
Regras do Refeitório



Saber estar à mesa é saber viver em comum


ANTES:




- Pagar os almoços atempadamente;





- Guardar as mochilas e casacos no pavilhão depois das aulas;




- Lavar as mãos e fazer fila junto ao portão pequeno;



- Respeitar a ordem na fila e estar a uma certa distância do colega da frente;



- Entrar ordenadamente e em silêncio no autocarro, sentar-se, colocar o cinto, falar baixinho e não mexer em nada;


- Respeitar sempre as pessoas que tomam conta de nós;


- Sair do autocarro ordeiramente e em fila;



- Entrar ordeiramente no refeitório;




- Sentar-se de forma organizada.



DURANTE:


- Ter uma postura correcta à mesa;



- Não gritar nem falar demasiado alto;




- Saber organizar o espaço no tabuleiro;





-Colocar todos os papéis de invólucro, dobrado, debaixo do prato;





- Não deitar papéis ou água para o chão;



- Não brincar com a comida, com a água nem com outros utensílios;



- Comer sempre a sopa;




- Respeitar a ementa, para fazer uma refeição equilibrada.



DEPOIS:


- Saber colocar o talher no final da refeição;





- Saber conviver dentro da cantina;





- Arrumar a cadeira;





- Entregar o tabuleiro no final;



- Sair do refeitório ordeiramente e entrar no autocarro sem brigas;



- Sair do autocarro ordeiramente e dirigir-se ao pavilhão.


“...A escola é uma realidade viva onde se cruzam e complementam
convicções, crenças e culturas diferentes, onde se deve apostar
ativamente no desenvolvimento da autonomia individual, no respeito
pela liberdade e igualdade, promovendo o desenvolvimento da tolerância,
da solidariedade, da justiça e dos direitos individuais e sociais.”

(REIS 1998)



Depois de tanto trabalho temos a certeza que já ninguém se vai portar mal no refeitório!


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A história dos brincos de penas

Acabámos hoje de ler a nossa história e deixamos aqui o nosso trabalho:







A história dos brincos de penas



Numa linda manhã de primavera, Pé de Atleta (pequeno índio da tribo Sempre em Pé), fazia o seu exercício físico habitual (correr), quando de repente, caíram seis penas coloridas a seus pés.






Olhou para o céu e não viu nenhuma ave. Na tentativa de desvendar este mistério, pensou que talvez pudessem ser penas de um anjo. Lembrou-se então, que o professor Pé Calçado lhe havia dito que os anjos têm as penas mais brancas que a neve e Pé Descalço (vigilante da escola), dizia que os anjos maus, tinham penas pretas. Mas estas… eram coloridas!






Desapontado, pegou nas penas e correu para o tipi (tenda) de sua tia que ficava na aldeia, pois esta tinha-lhe prometido um colar de dentes de urso quando ele fizesse dez anos o que tinha acontecido no dia anterior.






Quando chegou à tenda, Pé de Atleta viu a tia muito atarefada a coser uma manta velha, com um cheiro tão intenso que até atraía os lobos e coiotes.




Mostrou-lhe as penas que trazia na mão e perguntou-lhe se sabia a quem pertenciam. Pé de Meia (sua tia) respondeu sem hesitar que eram do tio Patinhas (o pato mais poupado alguma vez visto). Pé de Salsa (ajudante do cozinheiro do chefe da tribo) que acabara de entrar na tenda com uns biscoitos deliciosos disse:


- As penas do tio Patinhas são brancas! Acho que essas, são penas de falcão!
Pé de Atleta muito desapontado dirigiu-se à sua tenda à espera que começasse a reunião da tribo onde os homens mais velhos (grandes sábios) iriam descobrir a quem pertenciam as penas.
Logo que chegou à reunião, Pé de Atleta colocou o seu problema. Foram abordadas várias hipóteses mas não chegaram a uma conclusão.




Foram necessários vários dias para encontrar uma resposta.
Finalmente, Pé de Guerra descobriu que as penas não eram de ave. Eram … penas de gente.




-Quem tem mais penas nesta tribo é Pé Chato! – Pensou Pé de Atleta logo que soube da novidade e foi imediatamente ter com ela para esclarecer a situação.
Pé de Atleta confessou a verdade e explicou então que aquelas penas eram “ penas da alma “. Penas da alma são as saudades e a tristeza que temos dentro de nós, que normalmente só saem quando deixamos que alguém nos ajude.







Um velho sábio da tribo explicara-lhe que estas penas só sairiam de dentro dela quando ela não tivesse pena de as deixar voar.
Decidida a libertar-se delas, Pé Chato subira à montanha, respirara fundo e as penas voaram e foram cair aos pés do pequeno índio.




Pé Chato explicou ainda que as penas eram coloridas porque eram penas de saudades daqueles que já haviam partido para o céu e da sua irmã que estava a estudar na cidade.
- Mas agora que vou eu fazer com elas? Pensava que nunca mais as iria ver! – Desabafou Pé Chato.





- Faz com elas qualquer coisa de útil! Uns brincos por exemplo!
Pé Chato mandou fazer os brincos a um artesão da tribo e ficaram encantadores.



Maria Teresa Maia Gonzalez
A História dos brincos de penas
Lisboa, Editorial Presença, 2006


Com esta história aprendemos que quando estamos tristes ou com saudades, temos de arranjar alguém para desabafar, ou seja, para nos ajudar a fazer qualquer coisa de útil com as nossas penas.




“Quando a vida te dá um limão azedo, junta-lhe água e açúcar e tens uma limonada”.


Desafio: gostaríamos de pedir a todos aqueles que visitam o nosso blogue que comentassem este pensamento lindo.